Exame de Ordem para Medicina

Em 2005 o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) iniciou a aplicação de uma prova para egressos do curso de medicina e, buscando justificar para os próprios estudantes e para a sociedade, criou-se uma série de falácias e confusões a respeito da eficácia e necessidade de tal avaliação.
A questão não se resume em ser ou não ser avaliado, mas sim como avaliar e a quem cabe essa função. E nesses pontos se desenvolvem as acaloradas discussões em que o Centro Acadêmico Pereira Barretto (CAPB), por meio de Assembléia Geral de seus representados, se posiciona contrário a tal prova nos moldes em que é feita.
O modelo dessa prova reproduz uma estratégia punitiva, terminal e com grande margem de erro, uma vez que se pretende examinar todo o conteúdo que o estudante aprendeu ao longo de seis anos em uma única avaliação teórica e uma pseudo-prática, afastando-se da lógica de uma avaliação transformadora. O CAPB concorda com a proposta da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) de se discutir amplamente com a sociedade, escolas médicas e estudantes de medicina um modelo de avaliações teórico-práticas ao longo do curso, proporcionando ao estudante a oportunidade de compensar suas deficiências enquanto ainda está na Universidade, ao invés de, ao ser reprovado num suposto exame de habilitação, ingressar em um cursinho que lhe ensinará  resolver as questões e não a profissão médica.

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